O mundo vem se reformando e com ele a igreja destes dias, tudo o que era normal aos perversos, hoje, é normal mesmo na vida dos que se fazem chamar crentes evangélicos. Uma coisa que vem mudando muito é o compromisso com o casamento, um pacto estabelecido por Deus e que o ser humano vem adulterando a cada geração.
Veja este exemplo:
Marília tem 23 anos, é inteligente, culta, atraente, mas está prestes a se divorciar. Ela e Carlos estão casados há dois anos. Agora, Marília está no gabinete do pastor, derramando-se em lágrimas. “Não está adiantando nada”, afoga-se entre soluços. “Não sei o que aconteceu. Realmente nos amávamos muito, mas alguma coisa se perdeu. Acho que não vamos conseguir”.
Tragicamente, essa cena tem se repetido em nosso meio. Por que duas pessoas “feitas uma para outra” muitas vezes termina optando pelo pior escape, pelo divórcio? O que é necessário para evitar que um relacionamento se transforme em um desastre?
Se o casamento fosse apenas uma instituição humana, como uma empresa ou uma universidade, sair dele não seria tão devastador, seria como mudar de emprego ou de escola. Na verdade, muitas pessoas encaram a vida a dois como algo a ser desfrutado só enquanto for agradável e conveniente. Contudo aqueles que experimentaram o divórcio podem garantir que um relacionamento rompido é algo infinitamente mais doloroso do que tentar resgatar o amor conjugal.
No casamento, existe muito mais do que uma simples dimensão humana. Ele é um projeto santo e sagrado de Deus. O Senhor realizou o “PRIMEIRO CASAMENTO” no Jardim do Éden (Gn 2.18,25), estabelecendo assim as diretrizes a serem seguidas por todas as pessoas: o casamento é uma união entre um homem e uma mulher, que assumem o compromisso diante de Deus a se amarem a vida inteira. Só existem duas razões para que essa união seja rompida: em caso de morte ou de adultério de um dos cônjuges.
Mas o padrão divino para o casamento é esse: um homem e uma mulher unidos por toda a vida. Infelizmente, em um mundo decaído, muitas vezes é difícil as pessoas que não temem a Deus submeterem-se aos padrões dEle, especialmente sabendo que esses padrões nunca mudam. O casamento é uma aliança entre o marido e a esposa, validada por Deus. Uma aliança é um acordo feito entre duas pessoas (ou grupos), que prevê direitos e deveres em uma relação ao outro. O nosso relacionamento com Deus é descrito como uma aliança nas Escrituras Sagradas.
O enlace matrimonial, descrito como um concerto (Ml 2.14,15), é usado para descrever nosso relacionamento com o Senhor (Os 1.2 - Ef 5.22,23). Assim como nosso relacionamento com Deus foi construído sobre seu imutável e firme compromisso de amor para conosco, o relacionamento entre o marido e a mulher foi destinado a ser amoroso, sólido e fiel, refletindo o comprometimento do casal com Deus. É nisso que reside outro princípio extremamente importante, e muitas vezes esquecido, para um casamento bem-sucedido: o compromisso.
A aliança entre marido e mulher tem como base o compromisso, não as emoções. O ÍMPETO EMOCIONAL que duas pessoas experimentam quando se apaixonam e decide casar-se é realmente maravilhoso, mas é uma base totalmente inadequada para o casal decidir subir ao altar. Esse “ímpeto”, por mais agradável e poderoso que seja, certamente irá gradualmente desaparecer em determinado momento. Se o casamento estiver alicerçado apenas em características como atração física, ideias românticas, paixão, essa chama irá brilhar intensamente, mas não por muito tempo. Romance, atração sexual e paixão são alimentos extraordinários que recebemos de Deus para desfrutar de um relacionamento de amor. Mas você não deve considerá-los a base para um compromisso que deve durar a vida toda. Eles são como o glacê de bolo.
Uma dieta composta apenas de açúcar, além de não ser muito saudável, não sustenta ninguém.
Para sobreviver às pressões e tentações que atacam o casamento, o marido e a esposa deverão estar totalmente comprometidos um com o outro e com Deus. Mesmo quando o romance esfria (como às vezes acontece), quando se passa por crises financeiras, doenças, e dá vontade de abandonar o barco, os cristãos devem permenecer firmes em seus propósitos de confiar em Deus. Em vez de permitir que as pressões venham a dividí-los, marido e mulher deverão unir-se ainda mais. “O que Deus ajuntou não o separe o homem”. Isso significa que nada e ninguém deve separar os cônjuges.
Quando o casamento é estabelecido sob a direção de Deus, é uma das maiores dádivas. Mas se estiver sem a direção de Deus, como o de Marília e de várias outras pessoas, pode ser fonte de sofrimento. Antes de casar, ore a Deus, busque a direção dEle. Só então decida com quem casar, levando sempre em conta a suprema vontade do Senhor.
Este texto não pertence a nós, quero dizer que não é de nossa autoria, mas é um exemplo perfeito do que se vem tornando uma realidade neste século. Nosso desejo é que entendais o dever do servo de Deus e que vivais sob a Graça do Deus vivo e de forma real, possais descansar no Altíssimo.
Que o Senhor abençoe sua igreja.
MARANATA
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