Êxodo
Uma Introdução Diferente
Temos estado a postar
o livro de Êxodo, como fizemos com o livro de Gênesis, logo, o que teria isso
de especial se não fosse em Castellano? Tal como fizemos sobre o livro de
Gênesis, também estamos apresentando hoje uma como que introdução ao livro de
Êxodo.
Este trabalho servirá
para que possas de certa maneira, entender um pouco mais sobre o livro, já
vamos no capítulo 13 e logo, como a quarta matéria deste mês, temos previsto o
capítulo 14.
O livro de Êxodo (= Êx) sabemos nós que presupõe e continua
os relatos do Gênesis, más intruduz também e ao mesmo tempo um câmbio, uma
mudança importante. Na história patriarcal (Gn
12 ao 50), os protagonistas tinham sido sempre figuras individuais,
mas, agora pelo contrário, vem ocupando um lugar destacado (como confirmamos em nossas leituras) um novo personagem,
não de forma individual senão coletivo: o povo. Esta transição se põe de relevo
expressamente ao começo do livro, quando o texto faz notar que as setenta
pessoas que haviam chegado ao Egito com Jacó se multiplicaram de tal maneira
que enchiam toda a região (Êx
1.5,7).
A primeira parte da
narração tem como tema central o grande acontecimento que faz referência ao
título do livro: o êxodo ou a saída do Egito (caps. 1-15). Esta seção começa
descobrindo o câmbio, a mudança de situação que se produziu com a ascensão ao
trono de um rei que não sentia nenhum aprecio pela memória de José (1.8) e assim, os Israelitas já não gozaram da hospitalidade dos
Egípcios (cf. Gn 47.5,10), senão que foram reduzidos praticamente a condição de
escravos (Êx 1.13). No meio da opressão,
o povo fez ouvir seu clamor, e essa súplica chegou aos ouvidos do Senhor (3.16). por isso Ele se manifestou a Moisés no monte de Deus (3.1) e lhe revelou seu nome - Yahvé (3.15 - 4.17). Esta seção culmina (termina - conclui) com
a celebração da primeira Páscoa (cap. 12) e com o canto de ação de graças que entoaram Moisés e os Israelitas
depois de cruzarem o mar como se fosse terra seca (15.1,21).
A segunda seção, como
poderão confirmar nos próximos capítulos (15.22 e 18.27), narra alguns
episódios relacionados com a marcha dos israelitas através do deserto. O grupo
que tinha saído do Egito entrou na península de Sinai, e ali teve que afrontar
a aridez e as inclemências dessa região semidesértica. A fome e a sede
provocaram murmurações e protestos contra Moisés (15.24 - 16.2 - 17.2) e inclusive contra o Senhor (17.7). Nestas situações críticas, Moisés fez valer sua
interceção diante de Deus (17.4), e o Senhor alimentou
a seu povo com o maná (cap. 16), saciou sua sede com a água brotada da rocha (17.1,7) e os defendeu de seus inimigos externos (17.8,16). Entretanto, muitos pensaram que o preço da liberdade
resultava muito caro. Por isso desejavam as panelas de carne que tinham no
Egito e quizeram voltar a sua antiga servidão (16.3).
O destino final da
marcha pelo deserto era a Terra prometida (cf. 3.8). Más antes de receber como herança o país de Canaã, o povo
foi conduzido até ao monte Sinai, onde o Senhor estabeleceu com Ele seu pacto
ou aliança. Em virtude deste pacto, Israel passou a ser propriedadepessoal do
Senhor e um povo “SANTO”, quer dizer, escolhido e consagrado a Deus dentre as
demais nações, para o comprimento de uma missão (19.4,6). Por outra parte, o compromisso assumido no Sinai obriga a
Israel a viver uma vida santa, correspondendo desse modo a graça que o Senhor
do pacto lhe tinha concedido gratuíta e imerecidamente. Por isso, a cerimônia
de conclusão do pacto teve como um de seus elementos essenciais a proclamação
da lei, em que o Senhor Deus deu a conhecer o que exigia e esperava do seu
povo.
A proclamação da Lei
começava com o Decálogo, os dez mandamentos, o primeiro dos quais prescrevem a
vinculação exclusiva de Israel com o Deus que o tinha libertado da escravidão
no Egito (20.2,3) e o tinha conduzido até o pacto como sobre as asas de uma
águia (19.4). Ademais, todo o
resto da legislação, com sua evidente preocupação por defender o direito dos
mais fracos e desprotegidos (cf. 22.21,27), tinham como finalidade fundamental sentar as bases de uma
comunidade cimentada na solidariedade e a justiça (cf. 23.1) e consagrada ao culto
do verdadeiro Deus (cf. Caps. 25 ao 31 e 35 ao 40).
Os relatos de Êxodo
não aportam elementos suficientes para fixar com absoluta precisão a data em
que aconteceram os feitos narrados no livro. Todavia, no versículo 1.11 nota-se
expressamente que os descendentes de Jacó emigrados no Egito foram forçados a
trabalhar na construção das cidades de Piton e Ramsés. Este dado nos leva com
certa probabilidade ao século XIII A.C., quando o Faraó egípcioRamsés II fez
eregir no delta oriental do Nilo uma nova capital chamada Casa de Ramsés. Em
tal circunstância, os Israelitas fugiram e foram perseguidos, más o Senhor os
livrou milagrosamente de seus perseguidores. O testemunho mais antigo desta
liberdade é o canto de triunfo no verso 15.21,
que celebra o acontecimento não como uma vitória de Israel, senão como uma ação
de Deus.
O seguinte esquema
apresenta de forma simples as distintas seções que integram o livro de Êxodo:
I. Da
escrevidão a liberdade (1.1-15.21)
II. Caminho
de Sinai (15.22-18.27)
III. O pacto
de Sinai (19-24)
IV. Disposições
relativas à construção do santuário (25.1-31.17)
V. Rotura e
renovação do pacto (31.18-34.35)
VI. Execução
das disposições relativas ao santuário (35-40)
Esperamos que esta
matéria possa ajudar a você que a tem lido, logo, se torne um pouquinho mais
fácil a leitura deste livro que voltamos a relembrar, estamos postando em
Castellano a Biblia Dios Habla Hoy.
Que o
Senhorabençoem.
MARANATA
Sem comentários:
Enviar um comentário