ÁLCOOL
Eduardo tinha treze anos quando bebeu pela primeira vez estando na companhia de Flávio e Kleber Lucas. Lhes havia sido muito emocionante. Com a ajuda de um “amigo” do colégio, os três meninos arrumaram uma maneira de conseguir meia dúzia de cervejas.
Bem, pode que esta quantidade não tenha sido suficiente para os colocar K.O., mas já foi o suficiente para sentirem um zumbido no ouvido. Bebendo devagar a volta de uma fogueira, longe das casas do bairro para não serem vistos, meio tontos por nunca terem provado álcool, começaram a riren-se, mesmo abobados, e logo começaram os comentários sobre certas garotas da escola, da rua onde viviam até que nem as da igreja foram esquecidas.
Havendo estado ali por algum tempo, foram para casa e até ai, ninguém havia dado por nada se não, eles mesmos.
No dia seguinte, Flávio sugeriu: Precisamos fazer isso mais vezes!
Logo começaram a se encontrar todos os fins de semana para uma vez mais, sentirem e aproveitar-se dos “fabulosos” efeitos do álcool.
Mas e a igreja, e os cultos? Bem.
Um dia, depoís de algumas semanas mais de desacatos à dignidade moral própria, os rapazecos começaram a se disculpar para não comparecerem na igreja nos sábado a noite, e passado uns pares de semanas mais, seguindo nos seus rituais alcoólicos, encontraram “por acaso”, uns tres barris de vinho em uma festa na qual estavam.
Sim, já haviam começado a frequentar ambientes nos quais o ambiente já era pesado, assim faz o mal caminho, sempre a piorar, nunca, nunca melhora. Querem ver?
Logo, em um destes dias, um deles ao sair de um dos recintos que frequentavam, levou roubada uma garrafa de vodka. Onde pensas que iram estes rapazecos parar?
Em pouco tempo, os tres amigos, já não se importavam de roubar o que fosse uma vez que o fim fosse conseguir beber. E tudo isso, as escondidas (pensavam eles) de todos, principalmente dos pais e demais irmãos da igreja que frequentavam.
Sabe, talvez pensassem eles que o fato de seus pais serem crentes a muitos anos, certamente salvos, eles não necessitariam preocupar-se com a salvação própria de cada um, um dia entretanto, tudo parecia ir bem até que
Eduardo foi a um retiro da igreja, sim, muito criticado pelos seus dois amigos, porque não viria beber com eles neste fim de semana, mesmo assim, foi ao retiro. É que ele começava a olhar para uma das filhas do irmão Gerônimo.
Uma vez ali, um dos textos que Eduardo leu e ouviu sobre ele, foi o de Provérbios 23.29,35 - você conhece este texto? Pois bem, quando menos se esperava para alguns, pelas constantes orações de seus pais e de alguns irmãos, entre eles, da própria filha do irmão Gerônimo, Eduardo entregou seu coração ao Senhor.
Assim foi, antes, Eduardo como seus dois amigos, só iam à igreja por influência de seus pais, não tinham um motivo verdadeiro que os levassem ao culto, mas agora, ainda que Eduardo tivesse ido para estar perto de Sabrina, agora o Espirito de Deus lhe tinha tocado, agora tinha Eduardo um motivo especial para estar todos os dias e fins de semana na casa do Senhor, e não era Sabrina, ainda que aproveitava também para agradar a moça. É que ele começava a conhecer de verdade o Deus do qual tanto só tinha ouvido até então.
Contudo, enquanto Eduardo se recuperava do tempo perdido, seus “amigos”, começaram a criticar-lo, já Eduardo para eles era um fanático tonto, não compreendendo eles o que é estar com o próprio Deus.
Que este exemplo possa dar a vocês a oportunidade de ajudar a muitos reconhecerem sua necessidade em voltar para a casa do Senhor.
Amém.
MARANATA.
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