Sim que foi mulher de uma fé muito hesitante, mas será sido realmente um real exemplo para nós?
A todos os nossos visitantes, é sempre um grande prazer, saber que estiveram por aquí, por isso, vamos falar-vos hoje sobre uma mulher que pertenceu a um homem servo de Deus e que muitos a deseja para seus filhos, netos e amigos, será este desejo certo ou errado?
Bem, se é um desejo certo ou errado, o correto mesmo é que não iremos tratar deste tema em específico, sinão, que vos trazemos possivelmente um pequeno resumo de sua vida.
Rebeca, certamente, figura entre as jovens mais atraentes da Bíblia. É descrita como pura e bela (Gn 24.16), cortês e prestativa (v.18), trabalhadora (vs.19,20), hospitaleira (v.25), bem como responsiva e confiável (v.58).
Foi escolhida como pretendente de Isake.
Tinha ela os seus laços familiares bem próximos, pois a primeira reação de Rebeca foi contar a todas as mulheres em casa tudo o que havia acontecido em seu encontro no poço (v.28). Ser escolhida como noiva para um parente rico era, sem dúvida, considerado uma benção de Deus. Seu pai e irmão sabiam também que isso vinha de Deus (v.50), mas era ela quem deveria resolver deixar a casa, refletindo a autonomia da qual as mulheres jovens disfrutavam na cultura de seus dias (vs.57,58).
Rebeca ofereceu-se para fazer um serviço simples (v.19), que lhe abriu as portas para um destino grandioso preparado por Deus para sua vida por meio de suas responsabilidades diárias. Sua coragem e fé a motivaram a aventurar-se saindo de um ambiente familiar e de perto dos amigos para algo desconocido (uma vida nova em terra estranha).
Certamente ela não era nenhuma escrava para submeter-se a fazer tal coisa e ainda por cima, a um estranho, mas porque não viu a oportunidade de fazer o bem, como uma humilhação, foi exaltada pelo Deus Vivo.
Deus recompensou a fidelidade de Rebeca com um casamento monogâmico, que começou com romantismo e afeição (v.67 - Gn 26.8). Em resposta à oração de Isake pela fertilidade da esposa, Deus retirou sua esterilidade com o nascimento de gêmios: Esaú e Jacó (Gn 25.21).
Todavia, anos depois, a fraqueza de Rebeca evidenciou-se particularmente em dois aspectos: na falta de reverência e de respeito por seu marido e por sua líderança e
na demonstração de favoritismo com relação a seus filhos, o que trouxe rivalidade, engano e brigas para seu lar (Gn 25.28).
Ainda assim, a fé corajosa que Rebeca demonstrou quando jovem vacilou, e ela tomou em suas mãos o direcionamiento do futuro de seus filhos.
Talvez seu discernimento sobre seus filhos a fazia reconhecer Esaú como mundano e aventureiro (Gn 26.34,35) e Jacó como possuidor de maior potencial e sensibilidade espiritual (Gn 25.28) ou por uma forte fé no plano revelado de Deus (Gn 25.23) tenha sido motivada a enganar Isake.
De qualquer forma, enganar seu marido não tinha desculpa, e o exemplo tão pobre que deu a seus filhos foi, de longe, uma tragédia (Gn 27.12,13). Mesmo que sua motivação tenha sido pura, suas ações foram erradas.
Pagou um amargo preço vivendo seus últimos anos longe do filho, cuja presença desejava tanto, separada do filho, que para sempre iria lembrar da decepção que a mãe lhe causara, e em um relacionamento quebrado com o marido, que a amara com devoção.
No inicio vos dizemos que iamos falar-vos hoje sobre uma mulher que pertenceu a um homem servo de Deus e que muitos deseja para seus filhos, netos e amigos, logo creio ser viável uma observação:
Muitos buscam uma Rebeca para seu filho …, será que nunca pensaram na necessidade de formarem suas filhas nos ensinamentos de Deus para que sejam elas também verdadeiras servas de Deus afím que não cometam os erros que a Biblia relata haver cometido Rebeca, mesmo para nosso especial cuidado? Quererás uma “Rebaca” para seu filho?
Acautelai-vos das doutrinas dos homens.
MARANATA
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