Votos conjugais
Casei, e agora,
posso voltar atrás?
Este é um assunto
cada vez menos valorizado mesmo no espaço dito evangélico, afinal, não mais
para a Glória do Senhor, mas para a glória do próprio homem. Este texto, seu
original pode ser encontrado no amofamília.com.br - logo, tendo o ser humano o
direito de escolha, Deus não se colocará a fazer papel de cupido. Este papel é
de satanás.
Nós, em nenhum
momento poderemos acusar ao Senhor pela má esposa ou pelo mal esposo, a culpa é
unicamente tua. Já é de conhecimento dos que nos seguem e leiem os textos
postados neste espaço que este tema, o de decisões tomadas, pertencem ao homem.
Deus sim, nos deu sabedoria e visão para sabermos o que temos a nossa frente.
Para o casamento,
a decisão é sempre voluntária, afinal, você tinha a opção da decisão, sim,
porque não escolhestes estar solteira ou solteiro?
I Corintios 7.1,2 - ORA, quanto às
coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
Mas, por causa da
prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu
próprio marido.
I Corintios 7.7,9 - Porque quereria que
todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio
dom, um de uma maneira e outro de outra.
Digo, porém, aos
solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
Mas, se não podem
conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
O casamento é um
assunto de extrema severidade, sabemos que poderá haver algumas raras exceções,
mas a regra a seguir é nunca pensar se quer em voltar atrás. Mesmo que a
escolha tenha sido feita na base da pressão ou como válvula de escape de
situações intolerantes, você é responsável pela decisão que tomou. Todos
tivemos, falo para nós os casados, a opção do estar só.
Deus deu ao homem
não apenas o direito de decidir mas também o de saber escolher, logo, se este
ou esta escolhem apenas pelos olhos ou pelo coração, bem, todos comemos o que
semeamos. O casamento implica dependência permanente um do outro, compromissos
e prestação de contas. Nenhum contrato de firma sem estes princípios básicos.
Repare, tudo o que
se afirma diante de testemunhas revela seriedade, fé, certeza, logo, com os
votos do casamento não é diferente, duas pessoas conscientes da grandeza e
seriedade deste ato, nunca o realizará com leviandade, pelo menos, assim
deveria de ser.
A promessa, tudo
quanto se promete é em consideração, promessa incondicional, ou seja, o que foi
prometido se deve cumprir até que a morte separe o casal. Segundo o projetado
por Deus, casamento não é um relacionamento descartável, como ficou já
confirmado, é sim, um compromisso para toda a vida.
Quando um tal Dietrich Bonhoeffer
estava preso em uma prisão nazista diz em um sermão escrito para o casamento de
uma sobrinha: O casamento é maior do que mesmo o amor que vocês têm um pelo outro. Ele tem em si
grande dignidade e força por ser uma ordem santa através da qual Deus tem planejada
a perpetuação da raça humana até o fim dos tempos.
No amor que deve
unir o casal, este deverá ver apenas a si mesmos no mundo, logo, ao se casarem
tornam-se um elo na cadeia das gerações que Deus faz aparecer e partir para a
sua glória, chamando-as para o seio de Abraão. No amor do Senhor, vocês vêem
apenas o sétimo céu da sua felicidade, mas no casamento recebem uma posição de
responsabilidade perante o mundo e a raça humana.
Seu amor, é
propriedade particular, mas o casamento não pertence apenas a você, é um
símbolo social, uma função de responsabilidade
O casamento é um
dos mais sérios propósitos. Em Ec 5.5 lemos: Eclesiastes 5.5 - Melhor
é que não votes do que votares e não cumprires.
E em Mt 19.6: Mateus 19.6 - Assim
não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe
o homem.
Pessoas sérias
cumprem suas promessas e votos. A falta de seriedade pode ser uma questão de
caráter. Para enriquecer o casamento é necessário compromisso mútuo,
perseverança e fé determinante - algo que talvez alguns casais jamais puderam
observar nos lares de suas respectivas infâncias.
Reparem: Mateus 5.37 - Seja,
porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de
procedência maligna.
Ninguém é obrigado
a votar, a dar a palavra, PORÉM, uma vês votado, dado a palavra, depois
de feito o voto, somos obrigados a cumprir.
Ah! Porém casos
excepcionais, já reparastes o quanto o afamado Daví sofreu por suas falhas? Uma
coisa poderia afirmar com praticamente total certeza, nunca sofrestes como este
rei de Israel, logo, como poderás saber o preço a pagar por não cumprires
alguma de suas obrigações para com o Senhor?
Quem persistirá na
fidelidade com o Senhor sendo posto a prova para pagar pela falta se não pode
ser fiel tão pouco ao cônjuge? Cuidado.
Que o Senhor abençoe
os seus.
MARANATA
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